Este (na imagem) é o feed do expresso que encontrei hoje.
Marquei a verde as notícias que se referem à economia portuguesa e a amarelo uma palavrinha que antagoniza a tendência positiva da notícia.
Conseguiram fazer isso a TODAS (menos uma) das notícias.
A sério? O Expresso não passa dum panfleto propagandístico do Balsemão?
Mais globalmente: eu já não tinha a comunicação social em muito boa conta, mas com isto… Vá lá, ajudem-me a achar que é mania da perseguição minha e que, na realidade, a comunicação social não é nada tendenciosa (para o lado duma certa corrente política).
E não me venham dizer que sou apoiante do governo, porque… não há pachorra! (não sou, para quem não entendeu).
Bom o Expresso sempre foi um jornal de centro-direita (vulgo PSD) e isso nunca mudou. O Público já teve inclinação PS, mas há muito que deixou de ter, agora alterna entre direita e esquerda (BE e PCP). O jornal mais simpático para o governo e PS ultimamente costuma ser o JN.
Mas tendências partidárias à parte (e de resto sempre ténues e nunca assumidas), há também o pessimismo português e esse é transversal a qualquer partido ou ideologia. Nunca vemos as coisas a rosa… procuramos sempre o espinho.
Mas concordo que estando a conjetura económica tão favorável, é bizarro que o cenário na imprensa e TVs pareça sempre tão desgraçado. A imprensa até consegue criar e alimentar crises políticas que não fazem sentido num cenário de maioria absoluta.
Para quem tem memória nunca o país atraiu tanta gente de fora, é porque a coisa não está assim tão má. Claro que isso também implica problemas, as rendas estão caras nas grandes cidades, etc sei tudo isso. Mas são problemas de primeiro mundo, de país rico… Quando eu nasci nos 80s o país ainda era de terceiro mundo.
Bom. Tens razão - as tendências dos jornais que citas são mais ou menos geralmente aceites. O Jornal de Notícias, francamente, nunca segui muito… Faço mal - vou ver se deito um olho mais amiúde.
Será que faria mais sentido seguir os jornalistas (há alguns que tenho em boa consideração, e, claro, alguns ódios de estimação também)? O diacho é que devem estar todos a fritar naquela rede do pardal ou no facebosta. Aqui numa rede mais livre… talvez quando usarem linux - ou seja: nunca.
Sinceramente acho que se ganhamoa anos de vida em dar menos importância às tricas político-partidárias dos jornais. O jornalismo português vive muito disso, de casos e casinhos, é fácil, é barato, fica tudo ali num espaço curto entre São Bento e Belém e o resto do país é paisagem anyway…
Desde que abandonei o Twitter que ficou muito claro que seguir essas novelas não acrescentava nada à minha vida. Continuo interessado na atualidade e a seguir notícias, mas há novelas que prefiro nem perceber.
Em relação a notícias económicas é olhar para os dados e interpretar independentemente dos títulos. E procurar os dados da UE, ver a comparação com os outros países. A situação tem melhorado e o país tem de facto crescido acima da média o que é bom, ainda que não produza resultados instantâneos nos bolsos de todos. Mas há razões para algum otimismo.
O Pinto Balsemão é fundador dos dois, né.
Do PSD, do Expresso e da SIC. Mas a SIC quando apareceu foi tendência PS uns anos e ajudou à eleição de Guterres, mas depois disso inclinou sempre mais à direita.
Mas são grandes meios de comunicação, há sempre gente com várias opiniões lá dentro. Há só tendências ± implícitas e nunca assumidas, ao contrário de outros países onde é mais comum, os jornais pelo menos, assumirem uma preferência política.
O importante é que cada um de nós tenha espírito crítico em relação ao que vê ou lê. E não aceitar tudo como única visão válida, há muita palermice publicada…
Link direto da imagem caso ela não carregue para alguém pela UI de algum fórum (tipo no Kbin Social, onde estou).
Agora, sobre a questão do post, não acompanho noticiários lusitanos, mas notícias com viés tendencioso, sensacionalista, criados para minar a reputação de um determinado grupo, etc., são algo que venho percebendo bastante nos mais diversos jornais que encontro, sejam do país ou direcionamento político que forem.
Muitas vezes, tais notícias mais me servem para treinar interpretação, tentando achar como o redator quer forçar a opinião dele, do que de fato me informar.
Bolas! Mas assim não dá né?
Não era suposto a comunicação social ser um bocadinho mais séria do que o “noticiário do facebook”?
Afina são apenas um facebook um bocadinho mais sofisticado (ou “sufismicado”, para ser mais preciso), só isso. O que os torna um bocadinho piores, porque têm o estatuto de independentes, valem-se dele para exigir respeito e um papel importante na sociedade e, na realidade, são apenas panfletos publicitários. Não admira que as pessoas deem mais importância ao “jornal do Lidl” - tem mais a ver com a vida real do público alvo. É a tal da sabedoria popular a funcionar.
Este é apenas um dasabafo (desculpem o permanente tom sarcástico), porque me anda atravessado há muito tempo. Mas, só para rematar, eu não leio só aquilo que mostrei na imagem. Aquele é apenas o feed de um dos… 20 feeds que sigo diariamente - fui verificar agora: são 35; nem tudo são notícias - e tenho notado esta tendência no panorama nacional. Hoje aqueles “mas” eram tão evidentes que entornou o copo.
Rápido, precisamos de uma comunicação social.
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Funciona.
Desculpem o spam. É só para experimentar a integração dos dois.
Espero que seja útil também para outros e que não esteja a fazer nada contra as regras…
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O expresso deixou-me bastante desiludido com aquilo que fez com a medica que denunciou os casos de más praticas medicas. Ao ler o artigo e a sua respectiva resposta pareceu tudo um ataque à pessoa.